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Salmo 101(102)

Liturgia da Horas


Salmo 101(102)

 

Anseios e preces de um exilado

Bendito seja Deus que nos consola em todas as nossas aflições! (2Cor 1,4).

 

I

–2 Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, *

e chegue até vós o meu clamor!

–3 De mim não oculteis a vossa face *

no dia em que estou angustiado!

– Inclinai o vosso ouvido para mim, *

ao invocar-vos atendei-me sem demora!

 

–4 Como fumaça se desfazem os meus dias, *

estão queimando como brasas os meus ossos.

–5 Meu coração se tornou seco igual à erva, *

até esqueço de tomar meu alimento.

–6 À força de gemer e lamentar, *

tornei-me tão-somente pele e osso.

 

–7 Eu pareço um pelicano no deserto, *

sou igual a uma coruja entre ruínas.

 –8 Perdi o sono e passo a noite a suspirar *

como a ave solitária no telhado.

–9 Meus inimigos me insultam todo o dia, *

enfurecidos lançam pragas contra mim.

 

–10 É cinza em vez de pão minha comida, *

minha bebida eu misturo com as lágrimas.

–11 Em vossa indignação, em vossa ira *

me exaltastes, mas depois me rejeitastes;

–12 os meus dias como sombras vão passando, *

e aos poucos vou murchando como a erva.

 


                                                               –13 Mas vós, Senhor, permaneceis eternamente, *

de geração em geração sereis lembrado!

–14 Levantai-vos, tende pena de Sião, *

já é tempo de mostrar misericórdia!

–15 Pois vossos servos têm amor aos seus escombros *

e sentem compaixão de sua ruína.

 

–16 As nações respeitarão o vosso nome, *

e os reis de toda a terra, a vossa glória;

–17 quando o Senhor reconstruir Jerusalém*

e aparecer com gloriosa majestade,

–18 ele ouvirá a oração dos oprimidos *

e não desprezará a sua prece.

 

–19 Para as futuras gerações se escreva isto, *

e um povo novo a ser criado louve a Deus.

–20 Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, *

e o Senhor olhou a terra do alto céu,

–21 para os gemidos dos cativos escutar *

e da morte libertar os condenados.

 

–22 Para que cantem o seu nome em Sião *

e louve ao Senhor Jerusalém,

–23 quando os povos e as nações se reunirem *

e todos os impérios o servirem.

 

–24 Ele abateu as minhas forças no caminho *

e encurtou a duração da minha vida.

= Agora eu vos suplico, ó meu Deus; †

25 não me leveis já na metade dos meus dias, *

vós, cujos anos são eternos, ó Senhor!

 

–26 A terra no princípio vós criastes, *

por vossas mãos também os céus foram criados;

–27 eles perecem, vós porém permaneceis; *

como veste os mudais e todos passam;

– ficam velhos todos eles como roupa, *

28 mas vossos anos não têm fim, sois sempre o mesmo!

 

=29 Assim também a geração dos vossos servos †

terá casa e viverá em segurança, *

e ante vós se firmará sua descendência.